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Biografia

>> A FAMÍLIA


O jornalista Odinei Ribeiro nasceu em 20 de outubro de 1968, na cidade de Itanhaém, litoral sul de São Paulo.
Sexto filho do casal Oscar e Maria, Odinei é o único jornalista da família. Seu pai trabalha no ramo de contrução civil como pintor, e sua mãe é vendedora de produtos cosméticos.
Seus irmãos são Oscar Silas, Othoniel, Oneise, Odete, Oséas e Odile. O jornalista têm 08 sobrinhos: Guilherme, Álvaro, Emilly, Carlos Eduardo, Mateus, Camila, Rafael, Vitor e Maria Eduarda.


Com os pais Sr. Oscar e D. Maria
Santos, setembro de 1991


A família de Odinei, da esq. p/ a direita: Oscar, Oto, Oneise, Oséas, Odete,
Odinei e Odile. Em baixo, sentados, seus pais - Sr. Oscar e D. Maria


>> A INFÂNCIA 

Recebendo o diploma do 1º grau das mãos
da professora Fátima - Dezembro, 1983
Nascido no bairro do Ivoty, Odinei viveu toda a sua infância, adolescência e juventude em Itanhaém. Estudando sempre em escolas públicas, fez todo o 1º grau na E.E.Eugênia Pitta Rangel Veloso, no bairro Anchieta, e o 2º grau no colégio Jon Teodoresco (CENE). 

Após alguns anos de paralização nos estudos, em 1990, prestou vestibular na extinta faculdade da Unisantos em Itanhaém e cursou apenas o 1º ano de Administração de Empresas, pois logo o rádio surgiu em sua vida.

Apesar de nunca ter sido um craque com a bola nos pés, o jornalista dedicou a sua infância toda ao futebol.
"Hoje a garotada tem computador, video-game. No meu tempo de moleque a diversão era jogar bola descalço nas ruas do bairro; fazíamos torneio de rua contra rua, com gol caixote. No final de semana jogávamos nos times da cidade" - declara Odinei. 

Filho de família evangélica, Odinei só jogava bola aos domingos após a Escola Dominical da Igreja Presbiteriana. " Era difícil de convencer meu pai, raramente eu jogava domingo de manhã, mas devo minha educação a essa rigidez” - afirma Odinei, que perdeu algumas viagens com o seu Palmeirinhas...

Bagrinho FC., Palmeirinhas , Ivoty, Itanhaém F.C., Unidos do Savoy, Habitação (Futsal), Vila São Paulo, E.C.São Paulo e Pontão F.C. foram alguns dos clubes onde ele bateu uma bola, além de ter disputado os Jogos Regionais como atleta de Futsal e campo de 1984 a 1989, pela cidade de Itanhaém.

"Ter jogado futebol na infância foi fundamental para minha carreira de jornalista, pois foi nos jogos de futsal pelo Habitação de Mongaguá que comecei a levar a sério a idéia de ser um narrador esportivo profissional", revela Odinei.




>> FUTEBOL DE BOTÃO

Como todo adolescente amante de futebol, Odinei Ribeiro adorava jogar futebol de botão, as vezes encontrava alguns amigos para uma partida, mas na maioria das vezes Odinei brincava sozinho isolado em seu quarto.

"Eu jogava botão no piso frio do meu quarto... fazia a marcação do campo com giz, transformava o meu quarto em um verdadeiro estádio, elaborava os campeonatos, fazia o barulho das torcidas, imitava os jogadores... Eu era narrador, repórter e comentarista" - confidencia.

Seu pai, vendo a alegria do filho, tratou de arranjar um campo, no começo um estrelão usado. - " Me recordo como se fosse hoje: meu pai é pintor, e ganhou um estrelão usado do dono da casa que ele estava pintando". 

Segundo Odinei, o estrelão veio empenado, e ele colocou alguns blocos de concreto sobre o mesmo durante alguns dias, mas o esforço nunca deixou o campo perfeito. - " Apesar de empenado, sem dúvida foi o melhor presente que ganhei. Com o estrelão, me sentia narrando jogo no Maracanã... ". 

Logo "seo" Oscar o presenteou com um estrelão novo, para a alegria do futuro narrador esportivo...



>> A PAIXÃO PELO RÁDIO

Confessa que adorava quando seu irmão Otho o levava para ver os jogos de futebol. 

"Meu irmão fazia faculdade em Santos, e sempre que podia, me levava na Vila Belmiro". Da família de quatro irmãos homens, Odinei e Otho foram os únicos que se aventuravam em jogar futebol, seu irmão foi ponta esquerda do extinto Bangu de Itanhaém, time dirigido pelo "seo" Zé Leal.  O Oscar e o Oséas só batiam bola sem compromisso.


Com a Equipe de Esportes da Rádio Anchieta. Da esquerda p/ direita: comentarista Edson Sobral, narrador Mário Perez, Odinei Ribeiro, repórter Luizão e o grande incentivador e patrocinador Alfredo. Vila Belmiro, maio de 1993.


Nas idas para os estádios sempre levava seu companheiro inseparável, o radinho de pilha e corujava todas as emissoras. 
Adorava ouvir todas as rádios e todos os narradores, sem imaginar naquela época que um dia seria um deles...

Com Edilson Lima, durante cobertura no Uruguai do jogo São Caetano pelaTaça Libertadores da América - maio de 2002 - Rádio Record de SP


"Eu saía do estádio, e pedia para os amigos ligarem o rádio do carro para ouvir os comentários pós jogos, quando chegava em casa ligava o radinho de cabeceira antes de dormir, só AM." 




>> O INÍCIO 

Com o microfone da Rádio Anchieta em uma das
suas primeiras narrações
Durante um bom período, em virtude do trabalho e outros compromissos, Odinei deixou de lado o seu estrelão e suas narrações, mas no final dos anos 80, jogando futsal pelo Habitação de Mongaguá, o desejo de narrar voltou.

"O Habitação disputava Campeonato Paulista e Santista, no meu time só tinha fera, e como sempre eu ficava no banco de reservas ou então não era relacionado, narrava os jogos de fora, ou então no ônibus. A galera gostava, e me incentivava", - revela.

Odinei usava um gravador emprestado pelo seu amigo José Araújo. O seu treinador na época era João Riolando, que começou a incentivá-lo à continuar treinando a narração e levá- la mais a sério.

Já em 1990, Odinei disputava um torneio de futebol pelo time de seu bairro, o Ivoty. Nas rodadas finais do torneio, adoeceu. Procurando um médico da cidade, o mesmo pediu-lhe alguns exames. Para a tristeza de Odinei os exames acusaram uma hepatite. 

"Vocês não vão acreditar, mas o médico errou na leitura dos exames, tenho certeza disso, pois, como eu ainda trabalhava no banco, tinha um bom convênio médico e uma semana depois procurei uma especialista em Santos. Ela tranquilizou-me dizendo que eu não tinha nada..."
Mas Odinei acreditando na palavra do primeiro médico, não quis se arriscar, e ficou em repouso absoluto.

Consequentemente, não pôde participar do jogo decisivo de seu time, que aconteceria no final de semana. 
"É claro que fiquei triste, gostaria muito de jogar naquela decisão, mas estava "impossibilitado"...

O dia anterior ao jogo era o seu aniversário - 20 de outubro. Sua mãe fez um bolo, e comemoraram em família.
Ao se deitar começou a pensar no jogo do dia seguinte, quando veio-lhe a idéia de narrar a decisão em um gravador. Logo pela manhã daquele domingo, Odinei correu atrás de alguém que pudesse emprestar-lhe um gravador. - " Lembrei de um colega de classe da faculdade o Ronnie que tinha um walkmann que também era gravador, e conseguindo fui para o campo da Guarda Civil, local da decisão do torneio que levava o nome de um grande incentivador do esporte da cidade, Tenente Alderige ". 

A decisão era entre o seu Ivoty e o Gaivota - 21/10/1990. Escolheu um canto vazio, chamou o amigo José Carlos "Cavalo" e começou a narrar o jogo - até hoje Odinei guarda a fita e o papel da escalação (Ivoty: Tererê, Cuíca, Betão, Marcelo Batista (Dinga) e João Galinha; Makanaki, Bica, Marcial, Gilson; Nei (Lorion), Marcelo Giuseppe. Gaivota: Pedro (Carlão), Luiz Antonio (Carlos), Jairo, Almir e Azevedo; Marcos, Gilson, Roberto, João Pedro; Lima (51), Walmir). 

Logo algumas pessoas começaram a se aproximar do entusiasmado narrador, e no intervalo Odinei mostrou a gravação para alguns amigos seus que estavam acompanhando a partida: Lacerda, Alfredo, Pedro Paulo. Eles gostaram, mas com certeza outros tiraram o maior sarro...

Começou o 2º tempo, Odinei foi para o seu canto, continuando com a narração...

Com o microfone da Rádio Anchieta, em uma de
suas primeiras narrações.

Na época a rádio Anchieta, a única de Itanhaém, tinha uma equipe de esportes que apresentava um programa diário na hora do almoço. O repórter da emissora, José Costa estava acompanhando a decisão e, ao término da partida, Odinei mostrou-lhe a fita. José Costa ouviu, gostou e pediu para Odinei levá-la no outro dia para o chefe da equipe, Edson Sobral analisar.  
"Ao término da partida com o meu time campeão, houve uma festa na sede do bairro, e colocaram minha fita em um carro para todos os jogadores ouvirem. Confesso que fiquei com vergonha, mas foi legal", - diz Odinei.
Na segunda feira, no programa da rádio, o repórter José Costa mencionou a iniciativa do futuro narrador e pediu no ar, para que Odinei levasse a fita do jogo até o programa.  
- " Levei a fita para a Rádio Anchieta, para a avaliação do chefe da equipe de esportes, Edson Sobral, que a aprovou e pediu para eu continuar treinando, pois no começo do ano seguinte aconteceria outro campeonato, e ele queria transmitir os jogos. " 

No dia 20/01/91, começava definitivamente, com um microfone na mão, a carreira do, como diria o saudoso Fiori Gigliotii - Moooço de Itanhaém, Odinei Ribeiro.  
A partida aconteceu no campo do bairro em que Odinei nasceu, local deu seus primeiros passos como jogador de futebol amador.  
O jogo foi válido pelo Campeonato da cidade, entre Ivoty e Unidos do Savoy, tendo como patrocinadores as seguintes empresas da cidade: Disk Bebidas, Quelcy Esportes, Simaco, Auto Escola Carlinhos.


>> CORRENDO ATRÁS DA BOLA


Orador no curso do SENAC - julho de 1991

Percebendo que o sonho de garoto poderia se tornar realidade, Odinei logo procurou saber a respeito de cursos de rádio. Através de amigos ficou sabendo que o Senac de Santos mantinha um curso nessa área.
Mesmo passando por dificuldades financeiras, conseguiu se matricular e se formar em julho de 1991. 
"O curso foi legal... conheci pessoas que já estavam na área, e tive um grande professor: Oswaldo Tassi."

Em  abril do de 1991 Odinei Ribeiro teve a oportunidade de voltar a Vila Belmiro, agora não como um torcedor com o radinho na mão, mas sim para narrar a sua primeira partida do futebol profissional, com o microfone da mesma Rádio Anchieta. 

Para Odinei foi um momento muito especial, pois até então só havia narrado 09 jogos pelo campeonato amador da cidade. 

- " Realmente foi inesquecível, há pouco tempo estava narrando botão no chão do meu quarto, e de repente me ver com um microfone na mão transmitindo futebol profissional foi algo incrível! ", - viaja o narrador. 

A partida foi entre Santos e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, e o time da Vila mais famosa do mundo ganhou de 4 a  0. 
Naquele dia o seu chefe Edson Sobral não pôde estar ao seu lado, pois ele também comentava os jogos para a Rádio Atlântica de Santos, então seus companheiros foram Luiz Redó Garcia - hoje vereador em Mongaguá - SP, e Oliveira Lacerda, funcionário da antiga Cesp. Os patrocinadores foram Padaria Paulita, Churrascaria Sampa, Harpia, Simaco e Ford.

Apesar dos patrocinadores, a primeira transmissão de um jogo profissional não lhe rendeu nenhum centavo, em virtude dos gastos da "viagem"... 

"Não ganhei dinheiro em minha primeira narração em um estádio, mas a satisfação de estar ali realizando um sonho não tinha preço". declara Odinei.

Começando a despontar no rádio de Itanhaém, logo foi convidado para fazer apresentação de shows, sendo o primeiro deles o do cantor Moraes Moreira. Foi chamado também para fazer a animação dos comícios para prefeito daquele ano. 
Era o ano de 1992 e um dos candidatos era o amigo e esportista Orlando Bifulco Sobrinho, que apesar de apoiado pelo prefeito Jaime Carrasco, perdeu a eleição para o candidato Edson Baptista. 

Mesmo trabalhando em emissoras de fora da cidade, Odinei não perdeu o vínculo com Itanhaém e, em 1996, foi convidado para fazer a locução da campanha do advogado João Carrasco a prefeitura da cidade. João ganhou a eleição e exerceu o mandato até o ano de 2000. 

Em 2000 e 2004 Odinei fez a locução para a campanha do empresário José Carlos Mucci, proprietário das Casas Bechelli.



>> AS RÁDIOS

Ao lado do "jovem sonoplasta" Eduardo e do
amigo Lacerda, no Paraná - 1993
Apesar de estar trabalhando em outras emissoras de fora da cidade, Odinei continuou fazendo o programa " É Hora de Esportes" na Rádio Anchieta, ao lado de Edson Sobral. Mas no final de 96, um grupo de "oposição" ao então prefeito eleito João Carrasco, comprou o horário da emissora e afastou Odinei do amigo Sobral. 

Para não perder o vínculo com a cidade, em março de 1997, Odinei ganhou uma oportunidade em uma emissora comunitária de Itanhaém, apesar de estar trabalhando na Rádio Cacique Jovem Pan de Santos, ele topou o desafio e criou o Satélite Esportivo na Sat FM, emissora comunitária, dentro do Satélite Esporte Clube, colônia de férias do Banco do Brasil. 

Mas Odinei queria ir mais longe, e com o apoio dos diretores do clube criou um programa para discutir os problemas da cidade. No dia 07 de Abril de 1997, nascia o polêmico Satélite Comunidade, um programa que em um curto espaço de tempo ganhou uma repercussão enorme na cidade. 
- " O programa era verdadeiro, era o palanque do povo, conquistamos muitas coisas através dele. Muita gente importante falou naquele microfone, ajudamos pessoas carentes, comunidades, debatíamos os problemas da cidade", conta Odinei. - " Pena que os maus políticos da cidade se reuniram e pressionaram o prefeito a fechar a rádio. Começamos a tocar na ferida, só que abríamos espaço para a resposta, sempre ouvíamos os dois lados, como manda o bom jornalismo, mas o prefeito, mesmo após meu trabalho em prol de sua eleição, não suportou a pressão de alguns vereadores e mandou fechar a rádio." - lamenta Odinei.

O último programa foi no dia 01 de dezembro de 1999. - " Confesso que chorei com término da emissora, pois era um espaço para novos talentos da cidade, mas fiquei feliz, feliz com sua repercussão na cidade. Houve até protesto em frente à prefeitura e no calçadão da cidade, conseguimos mais de 3.000 assinaturas para o retorno da rádio, O departamento jurídico do clube entrou com um pedido no fórum, e o Dr. Samir Luz Aith, juiz da cidade, autorizou a volta da emissora, mas os diretores do clube, preferiram regularizar a emissora em Brasília."

Infelizmente até hoje a Sat não voltou.

Odinei trabalhou nas Rádios abaixo, até o presente momento: 

1991 - Rádio Anchieta - Itanhaém até 1996
1992 - Rádio Atlântica-Santos
1993 - Rádio Guarujá - Rádio Metropolitana - Cambé PR
1994 - Rádio Clube Santos- Rádio Metropolitana - Cambé PR
1995 - Rádio A Tribuna - Santos
1996/97 - Rádio Cacique/Jovem Pan - Santos
1998 - Rádio Cultura - Santos/
1997/1999 - Sat FM - Itanhaém, SP 
1999 - Santa Cecília FM, Rádio Record - SP
2000 - Rádio Record de São Paulo, Juréia FM - Litoral Sul
2001 - Rádio Record- SP, Juréia FM - Litoral Sul
2002/2004 - Rádio Atlântica/Santos
2002/2007 - Rádio Record/SP, Rádio Guassu/Toledo-PR
2008 - Rádio 105 FM/SP FM 



>> O SONHO DE TRABALHAR EM SÃO PAULO


Qual o jovem que gostando de rádio, não sonha em trabalhar em São Paulo? Com Odinei não foi diferente.

O primeiro contato aconteceu logo: em 1992 o Sistema Globo de Rádio montou uma equipe de esportes na CBN. Odinei foi sondado, mas era inexperiente e não foi contratado. - " Confesso que não estava pronto, mas se pintasse uma oportunidade eu iria encarar... " - afirma o narrador. 

Em 1993, já conhecendo muitas feras do microfone esportivo, Odinei, em contato com o jornalista e professor Flávio Prado, se inscreveu para fazer o Curso de Cronista Esportivo na Universidade São Judas, em São Paulo.

"Vendi uma moto para pagar o curso e viajar para a capital, mas valeu, tive contato com muita gente importante e aprendi muito."

A formatura do curso foi em um Karaokê, e Odinei narrou alguns minutos de um jogo do Brasil assistido na televisão. Recebeu o diploma das mãos do mestre Roberto Petri.

Após o curso, Odinei continuou em contato com o jornalista Flávio Prado, que no final do ano de 1995 o indicou para a Rádio Jovem Pan. - " Cheguei a conhecer a emissora ao lado do Flávio, porém não foi dessa vez que meu sonho se concretizou..." - lamenta Odinei. 

Em 1998, com o apoio do amigo Eduardo Lucas, Odinei chegou a conhecer o chefe de esportes da Rádio Atual, Ivanor Batista. Na época a emissora estava precisando de um narrador, mas por motivo de contenção de despesas não contrataram ninguém, mas Odinei não perdeu a viagem e deixou uma fita com o técnico de som Jacinto Nascimento, fita esta que lhe rendeu frutos no ano seguinte. 


>> O INGRESSO NA RECORD

Odinei tem o hábito de gravar em fita cassete suas transmissões. Na casa de seus pais, em Itanhaém, o narrador possui um arquivo com a maioria de suas narrações.  Até a primeira fita narrada faz parte deste acervo.

Em 1999, já cursando o 2º ano da faculdade de jornalismo na Universidade Santa Cecília, foi convidado para trabalhar no Sistema Santa Cecília de Comunicação, do mesmo grupo da faculdade, pertencente à família Teixeira. Não hesitou, aceitou o convite dos amigos André Mendes, Fabiano Farah e do futuro chefe Armando Gomes.  

"A Santa Cecília FM foi muito importante para mim, pois deu-me condição de narrar o ano inteiro, assim peguei um bom ritmo, além de ter ganho uma bolsa de estudos em troca do meu trabalho, e da oportunidade de fazer televisão no programa Esporte por Esporte". 

Com o ritmo adquirido narrando pela FM, Odinei gravou uma fita com alguns lances, pensando em mandar para alguma emissora de São Paulo. 

Apresentando o programa "Bate Bola" pela Rádio Record de SP


No final de 1999, a Rádio Record estava montando novamente uma equipe de esportes sob o comando de Fiori Gigliotti. 
No dia 16 de dezembro daquele ano, Fiori foi entrevistado por José Luiz Datena na própria Record. Odinei estava ouvindo o programa, e claro, sonhou em ter definitivamente uma oportunidade na capital.
No dia seguinte, recebeu um telefonema do amigo Jacinto. - " Eu conheci o Jacinto como operador da Rádio Atual, e havia deixado uma fita com ele, e para minha surpresa Jacinto havia se transferido para a Record, indicando-me para a jornalista Ana Marina Maioli e para Fiori Giglioti." revela Odinei.

No mesmo dia ele viajou para São Paulo a fim de conversar com Ana Marina. - " Me lembro perfeitamente de tudo, peguei meus dois sobrinhos mais velhos, Guilherme e Álvaro, e fui para a Record. Como meu carro era final 9 e era uma sexta-feira - havia rodízio de veículos - deixei-o em um posto de gasolina e fomos de metrô".

Chegando na Record foi recebido pelo amigo Jacinto, pela jornalista Ana, e pelo comentarista Edson Braga. Fiori estava apresentando o programa Bate Bola. O próprio Odinei conta a conversa que teve com o Fiori:  - " Após o programa conversei com Fiori, ele me deixou claro que, no momento não estava precisando de narrador pois já tinha além dele próprio, Reinaldo Costa e o Edson Cury. Mas se eu quisesse poderia fazer o plantão esportivo até o final do ano, pois a Record estava fechando com o Ricardo Wagner, que estava saindo da Jovem Pan, e estaria em 2000 na equipe da Record". 

Fiori ofereceu doce para uma criança, e é claro que Odinei aceitou, acertando os detalhes com a Ana, coordenadora da equipe, e voltou para Itanhaém no dia que se tornaria como um dos mais importantes em sua vida.

No dia seguinte, comprou todos os jornais, se despediu da família, orou, agradecendo à Deus e subiu a serra em direção à São Paulo, sozinho. As 13h já estava na rádio, a jornada se iniciaria às 14h. Odinei iria fazer o plantão do jogo Atlético Paranaense x Cruzeiro, pela seletiva da Libertadores da América, jogo que seria narrado por Edson Cury.
"Chegou 14h, e o Cury não apareceu, a Ana perguntou se eu conseguiria abrir a jornada, apesar do frio na barriga, é claro que aceitei, me tranquei no banheiro da rádio agradeci a Deus pela oportunidade, voltei para o estúdio e, girei toda a equipe", revela Odinei, emocionado. 

Às 15:30h  Ana Marina voltou ao estúdio de transmissão dizendo ao estreante da equipe que o Edson Cury teria tido um problema, e não chegaria a tempo de narrar o jogo. Ela perguntou a Odinei se ele já havia narrado jogo off-tube (vendo pela televisão), Odinei fez sinal de positivo, então a futura chefe disse: - Você não queria uma oportunidade? Ela chegou... 

Edson Braga foi o comentarista do dia e Abrão da Silva da equipe técnica, ambos desejaram-lhe boa sorte.  

Odinei realizou, naquele dia, seu maior sonho: ser um narrador em São Paulo!
Naquela oportunidade, comandou a jornada esportiva até às 20h. 

Ao lado do inesquecível Fiori Giglioti - o eterno locutor da torcida brasileira,
que nos deixou no dia 08 de junho de 2006
"Demorei para cair na real, confesso que quando cheguei em casa chorei como criança comemorando a participação na equipe de Fiori Giglioti o locutor da torcida brasileira" - revela Odinei Ribeiro, feliz da vida com o sonho de ser narrador em São Paulo realizado... Sem dúvida foi um dos maiores presentes que ele ganhou em sua trajetória como profissional, com direito a fogos no campo de seu bairro, o querido Jardim Ivoty: onde tudo começou!


>> ATUALMENTE...

Após trabalhar na Band Litoral em 1998 e no programa Esporte por Esporte na TV Santa Cecília (de 1999 até meados de 2004), Odinei foi convidado pelo jornalista Eduardo Silva, editor responsável pela TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista e Vale do Ribeira.

Atuando como repórter e locutor esportivo de fevereiro de 2005 / fevereiro de 2008. Em março de 2007 Odinei Ribeiro foi convidado para narrar jogos pelo Premiere Futebol Clube, canal de assinatura da TV Globo.  E desde fevereiro de 2008 foi efetivado, e hoje trabalha exclusivamente para o canal. 



 
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